sábado, 25 de fevereiro de 2012

Selecção: Nélson Oliveira é a grande novidade

Nélson Oliveira foi a grande novidade nos convocados de Paulo Bento para o particular com a Polónia a disputar na próxima quarta-feira dia 29. O avançado português tem assim a primeira oportunidade de jogar pela Selecção A, numa convocatória marcada igualmente pelos regressos de Nélson (Bétis), Ricardo Costa (Valência), Manuel Fernandes (Besiktas) e Varela (Porto).
Salta á vista as ausências de jogadores do Braga, com especial destaque para a não-convocatória de Hugo Viana, que tem estado em evidência no conjunto arsenalista.
Confira a lista de convocados:

Guarda-redes: Rui Patrício, Eduardo e Beto:
Defesas: João Pereira, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Rolando, Pepe, Nélson e Ricardo Costa;
Médios: Carlos Martins, Moutinho, Manuel Fernandes, Miguel Veloso, Raul Meireles, Ruben Micael;
Avançados: Ronaldo, Hugo Almeida, Nani, Nelson Oliveira, Quaresma, Postiga e Varela.
Meses após um excelente Mundial sub-20, o avançado português tem agora a sua chance nos AA.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Basileia surpreende, Man United apanha susto

Na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, a maior surpresa vai para a vitória do Basileia frente ao Bayern Munique por 1-0. Para além deste resultado, Chelsea e Inter prosseguem a senda de maus resultados e partem agora em desvantagem para os encontros da segunda mão.
A jogar em casa, o Basileia apresentou-se destemido frente a um Bayern que tem vindo em declínio e, com alguma sorte á mistura, acabou por levar de vencida o colosso alemão graças a um golo aos 84 minutos, naquilo que foi uma grande partida de futebol (a melhor desta primeira mão), com imensas oportunidades (e bolas á barra) para ambas as formações.
Drogba e companhia continuam em maus lençóis.
Já o Chelsea e o Inter deslocaram-se a Nápoles e a Marselha respectivamente e saíram derrotados por 3-1 e 1-0.
A turma londrina fez uma má exibição e terá que se superar para eliminar o antigo clube de Maradona na segunda mão. Já os comandados de Ranieri, que sofreram o golo já no tempo de descontos e se apresentaram inicialmente com nove jogadores que venceram a Champions á dois anos, continuam a apresentar um “futebol” miserável, mas têm tudo para passar á fase seguinte.
Na Liga Europa, destaque para o Manchester United que, após vencerem em Amsterdão por 0-2, apresentaram-se em Old Trafford com as segundas linhas e permitiram que o Ajax vencesse a partida por 1-2. Apesar da derrota, os red devils permanecem em prova.
Apesar do susto, os comandados de Sir Alex Ferguson seguem em frente.

A estrelinha continua a acompanhar o leão

O Sporting venceu o Paços de Ferreira em Alvalade (estreia de Sá Pinto em Alvalade) por 1-0, para a Liga, e o Légia de Varsóvia, pelo mesmo resultado e no mesmo palco, em partida a contar para a segunda mão dos 16 avos da Liga Europa.
Em qualquer dos encontros, o resultado foi claramente melhor que a exibição, o que é normal visto que Ricardo Sá Pinto pegou na equipa há pouco mais de duas semanas.
Mas também é verdade que –como já foi referido- na era Domingos, houve jogos em que os leões apresentaram melhor futebol que nestes dois desafios e saíram derrotados (Benfica e Gil Vicente para a Taça da Liga são exemplos disso mesmo).
Em ambas as partidas, o Sporting apresentou-se no 4-3-3 habitual com Domingos, tendo as alterações verificadas do jogo para a Liga com o de ontem se prendido com problemas físicos de Onyewu e Rinaudo e com a impossibilidade de Elias alinhar na Liga Europa. Assim, com o Paços, o Sporting apresentou o quinteto defensivo mais utilizado esta época, um meio-campo formado por Fito Rinaudo, Schaars e Elias e a frente do ataque entregue a Carrillo, Izmailov e Wolfswinkel.
Carriço saltou do banco para substituir o Capitão América.
Neste encontro, os leões tiveram muitas dificuldades para chegar á baliza adversária, muito por culpa dos próprios jogadores, que, e isso nota-se claramente, ainda não têm confiança suficiente para fazer mais que três, quatro passes seguidos, preferem livrar-se da bola, nem que para isso tenham que fazer um “balão”.Ora, o Paços (que vem subindo de produção desde a chegada de Henrique Calisto) aproveitou a situação para colocar em prática o seu plano de jogo e incomodar Rui Patrício sempre que conseguia.
Falta confiança ao avançado holandês do Sporting...
Já sem Onyewu, que saiu lesionado aos 27 minutos e deu o seu lugar a Daniel Carriço, a turma leonina acabou por chegar á vantagem (e á vitória) através de um auto-golo do central pacense Ricardo na sequência de um livre directo, á passagem do minuto 36, que acabou por ser suficiente para os leões saírem vitoriosos do encontro, muito embora ambas as equipas tivessem tido oportunidades para alterar o resultado.
Carrillo é presença assídua no onze inicial.

Em relação ao desafio europeu, Onyewu, Rinaudo e Elias deram os seus lugares no onze inicial a Rodriguez, Carriço (mais uma vez adaptado a trinco) e Matias Fernandez, mas o Sporting deparou-se com os mesmos problemas que havia enfrentado frente ao Paços, com a diferença que no jogo da Liga, o adversário não foi tão mansinho.
Excepção feita á oportunidade desperdiçada pelo atacante polaco Ljuboja fruto do erro crasso da dupla de centrais leonina, o Légia nunca conseguiu incomodar Rui Patrício, que teve uma noite muito tranquila, algo que também se verificou com o guardião contrário, pois o Sporting foi incapaz de chegar com perigo á baliza contrária.
O golo acabou por surgir a cinco minutos do fim, mais uma vez na sequência de um livre directo, cobrado por Matias Fernandez, que assim carimbou a passagem á fase seguinte, onde os leões irão defrontar o Manchester City.
Vejamos como correm as coisas frente ao poderoso clube inglês...
Nota para as lesões no clube de Alvalade: os treinadores podem ser diferentes, mas a razia de lesões persegue o Sporting.
O chileno marcou o tento solitário da partida.
Nota para o Sporting de Braga, que, apesar de ser afastado da prova, vendeu cara a eliminação aos pés dos turcos/portugueses Besiktas, ao vencer na Turquia o conjunto orientado por Carlos Carvalhal por 0-1, depois de ter perdido em Braga por 0-2.
Em relação á Liga portuguesa, o Braga, com a derrota do Benfica, está na luta pelo título, já que se encontra a cinco pontos do primeiro lugar e vai ainda enfrentar os dois primeiros classificados. Os jogadores mudam, os treinadores mudam, até os dirigentes mudam (caso de Fernando Couto por exemplo), mas o Braga permanece no topo do futebol português juntamente com os três grandes.

Dragões aproximam-se do topo mas saem goleados de Manchester

Numa semana agridoce, o Porto voltou a depender só de si para conquistar de novo o campeonato, ao vencer (aliado á derrota encarnada no Minho) em Setúbal por 1-3, mas saiu da Liga Europa com uma goleada sofrida frente ao Manchester City por esclarecedores 4-0.
Sobre o jogo no Bonfim não há muito a dizer: a equipa orientada por Vítor Pereira saiu vencedora de um treino com hora e meia de duração frente a um Setúbal que muito dificilmente escapará á despromoção. A partida valeu por mais um golo de Marc Janko, que, não sendo obviamente um Rooney ou um Aguero, está em grande forma e leva três golos em três jogos ao serviço dos dragões, pela estreia a marcar de Fernando (segundo dados oficiais, este foi apenas o segundo golo da carreira do camisola 25) e pela boa exibição de Moutinho, que é dos poucos (senão mesmo o único) que, com maior ou menor regularidade, maiores ou menores oscilações, consegue manter a bitola exibicional em ralação á época passada. De resto, já se viu mais ritmo em corridas de tartarugas do que neste jogo. Do lado sadino, destaque para a estreia de José Mota no banco e para o excelente golo de Meyong.
O austríaco inaugurou o marcador e leva três golos em outras tantas partidas.

Homem do jogo: João Moutinho, que, nos sensivelmente 70 minutos que esteve em campo, apresentou-se a um nível muito bom para o ritmo geral da partida.

Quanto á derrota e consequente eliminação da Liga Europa frente ao City, está claro que Vítor Pereira e porqueavidaefutebol viram encontros diferentes:
enquanto que para o técnico portista “o Porto, até ao segundo golo sofrido, foi a melhor equipa em campo”, “o resultado é uma mentira” e “o Porto saiu goleado num jogo que nem merecia ter perdido”, este blog assistiu a um Porto que entrou a medo (e isso reflectiu-se no golo sofrido aos 19 (!) segundos), que dominou mas não controlou o encontro, não criou oportunidades de golo (excepção ao remate de Varela aos 20 minutos, que Joe Hart defendeu) e foi vítima do cinismo italiano do City de Mancini (que, enquanto jogador, até era avançado mas que não quer/não consegue pôr este fantástico grupo a jogar estilo Barcelona).
Aguero foi mais uma vez um quebra-cabeças para a defesa portista.
Mesmo assim, o City ainda marcou mais três golos (dois deles em superioridade numérica, depois da expulsão de Rolando no seguimento do segundo golo citizen) e enviou uma bola á trave, através de ‘Kun’ Aguero, que não deu descanso aos dragões.
Mas claro, Vítor Pereira é treinador do Porto e este blog é apenas e só isso mesmo, um blog...
A expulsão do central portista só veio complicar ainda mais as contas do actual detentor do troféu.

Imagens: www.record.xl.pt

Guimarães - Benfica: a perfeição estava do outro lado

O Benfica perdeu em Guimarães por 1-0 e viu a sua vantagem para o Porto reduzida de cinco para dois pontos. Após a derrota para a Liga dos Campeões em São Petersburgo a meio da semana e da vitória azul e branca em Setúbal no dia anterior, os encarnados precisavam, como Jorge Jesus frisou na conferência de imprensa antes do desafio, de fazer um “jogo perfeito” para levar de vencida um Vitória em clara subida de forma e muito bem orientado por Rui Vitória.
Depois de tempos atribulados, o Guimarães de Rui Vitória está de volta aos lugares a que pertence.
Só que Jesus lançou “demasiada perfeição” para o ataque e não se resguardou na defesa. Ou seja, o Benfica iniciou o encontro em 4-1-3-2, com Aimar a 10, Rodrigo e Cardozo na frente, Nolito e Gaitán nas alas e com apenas Matic no apoio ao habitual quarteto defensivo (mais Artur na baliza), o que não foi suficiente para parar este Vitória. Não porque Matic seja mau jogador (não o é de todo e muito menos é o “patinho feio” deste Benfica), mas porque nunca teve nenhum companheiro que o ajudasse a travar as investidas vimaranenses (por exemplo, Nolito e Gaitán não baixam para defender).
Mais pela exibição no 1º tempo, Gaitán foi o melhor do lado encarnado.
Witsel começou o jogo no banco quando o mais natural seria jogar de início ao lado de Matic (Jesus já veio disse que o 21 encarnado não tem ainda a mesma inteligência táctica e de posicionamento que Javi Garcia, mas ao sérvio não se pode atribuir qualquer culpa pela derrota no Minho) e assim começar a construir o que o trinco destruía.
O técnico encarnado não teve a mesma opinião e assim, o Benfica nunca foi capaz de ganhar a batalha do meio-campo, algo bem visível na quantidade de vezes que os actuais líderes do campeonato não conseguiram ganhar as segundas bolas, permitindo que o Vitória chegasse com perigo á baliza de Artur. No entanto, as águias dispuseram de oportunidades para se adiantarem no marcador (nomeadamente através de Gaitán, Nolito e Cardozo), mas como quem não marca sofre, os vimaranenses chegaram á vantagem á passagem do minuto 37, num golo apontado por Toscano, dando o melhor seguimento a um livre directo.
Muitas vezes o "12º jogador" do Benfica, desta vez Jesus abordou mal a partida.
No segundo tempo, Witsel permaneceu no banco de suplentes e assim o Benfica continuou órfão de um operário, como é o belga, capaz de construir jogo, aproveitando o Vitória para continuar rei e senhor do meio-campo. A partida aproximava-se do fim sem que os encarnados conseguissem mudar o rumo dos acontecimentos e nem as entradas de Bruno César e Nélson Oliveira para os lugares de Maxi e Nico Gaitán surtiram o efeito desejado. E porquê? Porque Jesus, minutos antes, voltara a “matar” a sua equipa, mais precisamente aquando da primeira substituição, a entrada em campo de Witsel: á passagem dos 58 minutos, o belga entrou finalmente na partida, mas para o lugar de Matic. Na teoria, Jesus fez bem em tirar um trinco como é o sérvio para lançar o belga, numa altura em que o Benfica corria atrás do prejuízo e tinha pouco mais de meia hora para (pelo menos) empatar o encontro, mas o problema mantinha-se: Jesus optava por manter o 4-1-3-2 em detrimento de um 4-2-3-1 e continuava a pedir a um mesmo jogador que destruísse e depois construísse, quando Matic devia ter continuado em campo, um dos avançados saído, o que iria possibilitar que, mesmo com menos um avançado, o Benfica jogasse com alguém que destruísse, alguém que construísse, alguém que pegasse no jogo (Aimar) e alguém que marcasse.
Aimar não teve oportunidade para brilhar neste desafio.
Tal não sucedeu e desta forma os encarnados sentiram, pela primeira vez nesta edição da Liga, o amargo sabor da derrota, perante um Guimarães tácticamente irrepreensível, que não permitiu que o Benfica festejasse um golo (algo inédito para os encarnados desde a segunda mão da meia-final da Liga Europa da época transacta, frente ao Braga). A perfeição esteve mesmo do outro lado...

Homem do jogo: João Alves encheu o campo e fez uma exibição como há muito não se via da sua parte. Destaque também para o central João Paulo, que, qual muro de Berlim, nada deixou passar.
Foi Toscano quem marcou o golo, mas a vitória no encontro deveu-se ao colectivo vitoriano.

Imagens: www.record.xl.pt

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sem análise...

Venho informar que, por motivos extra-futebol, nenhuma partida realizada no passado fim-de-semana será objecto de análise. No entanto, há a destacar a monumental "nota artística" do Benfica frente ao Nacional e a derrota do Sporting nos Barreiros, que, sabe-se agora, foi o último jogo de Domingos como treinador leonino.
Lá por fora, destaque para mais uma derrota caseira do Inter de Milão frente ao Novara (Ranieri em muito maus lençois...) e do Chelsea por 2-0, que assim acentua a sua crise. Já o Barça perdeu e está agora a dez pontos do super Real Madrid.
Por agora é tudo, veremos se será possível analisar os jogos das competições europeias, quer os dos clubes portugueses, quer os restantes jogos.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O azar bateu-lhe de novo á porta...

Danny vai falhar o Euro 2012 por lesão. O joelho direito voltou a fazer das suas ao internacional português, actualmente companheiro de equipa de Bruno Alves no Zenit, (falhando igualmente o duplo confronto com o Benfica para a Liga dos Campeões) depois de, no passado, o jogador ter estado ausente por muito tempo, exactamente pela mesma razão.
Portugal não tem a mesma qualidade que a equipa de São Marino ou do Lichtenstein, mas também não tem só Cristianos Ronaldos, ou Figos, ou Ruis Costas ou até Joões Pintos para não lamentar a ausência do extremo da competição a realizar este Verão na Polónia e Ucrânia.
Veremos como o nosso Paulo Bento vai resolver o problema e esperemos que seja a primeira e única ausência portuguesa no campeonato.
Votos de rápida recuperação para Danny.
Muito azar para o internacional português de 28 anos.

Com Rinaudo em campo o bailinho da Madeira tem outro encanto

O Sporting apurou-se para a final da Taça de Portugal ao bater o Nacional na Choupana por 1-3 e vai agora jogar a final frente á Académica.
Precisando de ganhar ou de empatar a três ou mais golos, os leões entravam em campo para o “jogo da época” (quando ainda estão na luta pela Champions...) com Rinaudo de regresso á titularidade após meses parado por lesão e com a estreia de Xandão no centro da defesa devido á ausência do castigado Onyewu, tendo também Rui Patrício e Insúa regressado á titularidade após a “folga” concedida no nefasto jogo da Taça da Liga frente ao Gil Vicente. Assim, o Sporting apresentou-se em 4-3-3 constituído por Rui Patrício, defesa formada por João Pereira e Insúa nas laterais e Polga e Xandão no eixo defensivo, meio-campo formado por Rinaudo a trinco, Matias e Elias á sua frente e Capel, Wolfswinkel e Carrillo no ataque.
Depois da exibição que fez, o 21 de Alvalade bem merece que os companheiros celembrem com ele.
O Sporting, em desvantagem na eliminatória, procurou desde cedo tomar conta do jogo, mas foi o Nacional a primeira equipa a criar perigo, através de... João Pereira, que enviou a bola á barra da sua própria baliza ao tentar cortar a bola. Foi o primeiro e único lance de verdadeiro perigo do Nacional na primeira parte, muito por culpa de um senhor jogador chamado Rinaudo, que não acusou falta de ritmo e parou toda e qualquer investida insular. Para além disto, o argentino subiu no terreno para mostrar aos colegas como se marca um golo (e que grande golo), ao disparar um míssil á entrada da área, sem hipóteses para o guardião adversário. O jogo desenrolou-se calmamente até ao intervalo (não sem antes o Nacional ser obrigado a fazer a segunda alteração forçada no encontro, visto que o guarda-redes lesionou-se e teve que sair).
Mateus ainda tentou mudar o filme do jogo, mas ainda não foi desta que o Nacional se conseguiu apurar para o Jamor.
Na segunda metade, o Nacional, mesmo tendo ficado reduzido a dez, entrou melhor e logrou mesmo empatar a partida e apurar-se momentaneamente para o Jamor, através de um excelente golpe de cabeça por parte de Diego Barcellos, numa altura em que Domingos tinha já sido obrigado a tirar Capel, lesionado, e colocar Evaldo, avançando Insúa para extremo esquerdo. O Sporting não acusou o golo sofrido e, perante um Nacional a jogar com 10 e com as linhas recuadas depois do empate, foi á procura do segundo golo, arriscando Domingos ao tirar Rinaudo (melhor em campo) para colocar o avançado Ribas e passar a jogar com dois pontas de lança, acabando esse golo por surgir, numa grande penalidade transformada em golo por Wolfswinkel, aos 75 minutos.
João Pereira arrumou de vez a questão com um excelente golo.
O Nacional ainda teve oportunidades para levar o encontro para prolongamento, como as desperdiçadas aos minutos 82 (Keita, livre de marcação, não consegue concretizar), 88 (novamente Keita, desta vez a chegar atrasado a um cruzamento) e já para lá dos noventa (remate de Mateus muito bem parado por Patrício), quando o Sporting tinha já voltado ao seu modelo original, tirando o holandês goleador para colocar Carriço a trinco. Depois de tanto desperdício da parte dos madeirenses, a turma de Alvalade sentenciou a partida e a eliminatória no quarto e último minuto de compensação, numa excelente jogada de João Pereira que, após driblar quatro adversários, picou a bola por cima do guarda-redes e fez o terceiro para os leões.
Com este resultado, o Sporting carimbou o passaporte para a final do Jamor, a disputar em Maio frente á Académica, que empatou fora de casa a duas bolas frente á Oliveirense, depois de ter vencido na primeira mão por 1-0.
Domingos tem motivos para estar contente com a exibição dos seus pupilos.
Homem do jogo: Para quem, como o próprio já afirmou, não quer ficar muito tempo no futebol, Rinaudo ameaça tornar-se num caso (ainda mais) sério e deixar muitas saudades para os lados de Alvalade. Que jogão fez o argentino ex-Gimnasia La Plata, que nem parecia estar a disputar o seu primeiro encontro desde Novembro, tal a facilidade com que estancava os ataques do Nacional, já para não falar do golo que marcou. Depois da lesão do argentino, Domingos tentou tudo e mais alguma coisa para suprimir a falta do leão, mas neste jogo, mais que nunca, viu-se que o melhor substituto do argentino é ele próprio.

Imagens: www.record.xl.pt