A jogar em casa e a ganhar 3-0 aos 55 minutos, nada faria prever que os londrinos treinados por Villas-Boas perdessem dois pontos frente ao Manchester United, que apesar da qualidade que dispões, estava a ser subjugado a um Chelsea completamente diferente do apático que se tem visto. Com Didi Drogba na CAN ao serviço da Costa do Marfim e Cahill a estrear-se ao serviço do novo clube, os azuis de Londres apresentaram-se num 4-4-2 clássico formado de inicio por Cech, Ivanovic, Cahill, David Luiz e Bosingwa; Meireles e Essien no centro do terreno, mais Malouda e o adaptado Sturridge nos extremos e no ataque, Mata e Torres. Já o United não fugiu muito ao habitual, a destacar apenas o regresso de De Gea á titularidade na Liga e o facto de Nani não se encontrar sequer no banco.
Na primeira parte assistiu-se a um jogo sem muitas oportunidades dignas de registo, já que o encontro foi bastante equilibrado e discutido a meio-campo pelas duas formações, até ao 36º minuto da partida, minuto que (pela centésima vez esta temporada) um jogador do United, neste caso Evans, introduz a bola na própria baliza após grande jogada do (aparentemente insatisfeito) Sturridge. Já no segundo tempo, o Chelsea entrou a mandar e fez dois golos de rajada, o primeiro por Mata (e que golo...) um minuto após o reatamento da partida e David Luiz, a meias com Rio Ferdinand, fez o terceiro.
Percebe-se bem a desilusão londrina: mesmo a ganhar por 3-0 a 30' do fim, não conseguiram vencer o jogo. |
Quanto aos diabos de Manchester, deixaram de partilhar a liderança do campeonato com o City, isto porque o rival venceu em casa o Fulham (uma equipa bem orientada que semanas antes venceu categoricamente o Newcastle) por 3-0, golos de Aguero, Dzeko e auto-golo do defesa Chris Baird.
Já o Arsenal massacrou o Blackburn no Emirates por 7-1 e, face ao empate entre Liverpool e Tottenham, subiu para sexto lugar, com Van persie a fazer um hat-trick (Paulo Bento que esteja muito atento a este “menino”) e Henry, saído do banco, a fazer também o gosto ao pé. O resultado espelha bem o que se passou no jogo.
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