sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dragões aproximam-se do topo mas saem goleados de Manchester

Numa semana agridoce, o Porto voltou a depender só de si para conquistar de novo o campeonato, ao vencer (aliado á derrota encarnada no Minho) em Setúbal por 1-3, mas saiu da Liga Europa com uma goleada sofrida frente ao Manchester City por esclarecedores 4-0.
Sobre o jogo no Bonfim não há muito a dizer: a equipa orientada por Vítor Pereira saiu vencedora de um treino com hora e meia de duração frente a um Setúbal que muito dificilmente escapará á despromoção. A partida valeu por mais um golo de Marc Janko, que, não sendo obviamente um Rooney ou um Aguero, está em grande forma e leva três golos em três jogos ao serviço dos dragões, pela estreia a marcar de Fernando (segundo dados oficiais, este foi apenas o segundo golo da carreira do camisola 25) e pela boa exibição de Moutinho, que é dos poucos (senão mesmo o único) que, com maior ou menor regularidade, maiores ou menores oscilações, consegue manter a bitola exibicional em ralação á época passada. De resto, já se viu mais ritmo em corridas de tartarugas do que neste jogo. Do lado sadino, destaque para a estreia de José Mota no banco e para o excelente golo de Meyong.
O austríaco inaugurou o marcador e leva três golos em outras tantas partidas.

Homem do jogo: João Moutinho, que, nos sensivelmente 70 minutos que esteve em campo, apresentou-se a um nível muito bom para o ritmo geral da partida.

Quanto á derrota e consequente eliminação da Liga Europa frente ao City, está claro que Vítor Pereira e porqueavidaefutebol viram encontros diferentes:
enquanto que para o técnico portista “o Porto, até ao segundo golo sofrido, foi a melhor equipa em campo”, “o resultado é uma mentira” e “o Porto saiu goleado num jogo que nem merecia ter perdido”, este blog assistiu a um Porto que entrou a medo (e isso reflectiu-se no golo sofrido aos 19 (!) segundos), que dominou mas não controlou o encontro, não criou oportunidades de golo (excepção ao remate de Varela aos 20 minutos, que Joe Hart defendeu) e foi vítima do cinismo italiano do City de Mancini (que, enquanto jogador, até era avançado mas que não quer/não consegue pôr este fantástico grupo a jogar estilo Barcelona).
Aguero foi mais uma vez um quebra-cabeças para a defesa portista.
Mesmo assim, o City ainda marcou mais três golos (dois deles em superioridade numérica, depois da expulsão de Rolando no seguimento do segundo golo citizen) e enviou uma bola á trave, através de ‘Kun’ Aguero, que não deu descanso aos dragões.
Mas claro, Vítor Pereira é treinador do Porto e este blog é apenas e só isso mesmo, um blog...
A expulsão do central portista só veio complicar ainda mais as contas do actual detentor do troféu.

Imagens: www.record.xl.pt

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