sábado, 25 de fevereiro de 2012

Selecção: Nélson Oliveira é a grande novidade

Nélson Oliveira foi a grande novidade nos convocados de Paulo Bento para o particular com a Polónia a disputar na próxima quarta-feira dia 29. O avançado português tem assim a primeira oportunidade de jogar pela Selecção A, numa convocatória marcada igualmente pelos regressos de Nélson (Bétis), Ricardo Costa (Valência), Manuel Fernandes (Besiktas) e Varela (Porto).
Salta á vista as ausências de jogadores do Braga, com especial destaque para a não-convocatória de Hugo Viana, que tem estado em evidência no conjunto arsenalista.
Confira a lista de convocados:

Guarda-redes: Rui Patrício, Eduardo e Beto:
Defesas: João Pereira, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Rolando, Pepe, Nélson e Ricardo Costa;
Médios: Carlos Martins, Moutinho, Manuel Fernandes, Miguel Veloso, Raul Meireles, Ruben Micael;
Avançados: Ronaldo, Hugo Almeida, Nani, Nelson Oliveira, Quaresma, Postiga e Varela.
Meses após um excelente Mundial sub-20, o avançado português tem agora a sua chance nos AA.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Basileia surpreende, Man United apanha susto

Na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, a maior surpresa vai para a vitória do Basileia frente ao Bayern Munique por 1-0. Para além deste resultado, Chelsea e Inter prosseguem a senda de maus resultados e partem agora em desvantagem para os encontros da segunda mão.
A jogar em casa, o Basileia apresentou-se destemido frente a um Bayern que tem vindo em declínio e, com alguma sorte á mistura, acabou por levar de vencida o colosso alemão graças a um golo aos 84 minutos, naquilo que foi uma grande partida de futebol (a melhor desta primeira mão), com imensas oportunidades (e bolas á barra) para ambas as formações.
Drogba e companhia continuam em maus lençóis.
Já o Chelsea e o Inter deslocaram-se a Nápoles e a Marselha respectivamente e saíram derrotados por 3-1 e 1-0.
A turma londrina fez uma má exibição e terá que se superar para eliminar o antigo clube de Maradona na segunda mão. Já os comandados de Ranieri, que sofreram o golo já no tempo de descontos e se apresentaram inicialmente com nove jogadores que venceram a Champions á dois anos, continuam a apresentar um “futebol” miserável, mas têm tudo para passar á fase seguinte.
Na Liga Europa, destaque para o Manchester United que, após vencerem em Amsterdão por 0-2, apresentaram-se em Old Trafford com as segundas linhas e permitiram que o Ajax vencesse a partida por 1-2. Apesar da derrota, os red devils permanecem em prova.
Apesar do susto, os comandados de Sir Alex Ferguson seguem em frente.

A estrelinha continua a acompanhar o leão

O Sporting venceu o Paços de Ferreira em Alvalade (estreia de Sá Pinto em Alvalade) por 1-0, para a Liga, e o Légia de Varsóvia, pelo mesmo resultado e no mesmo palco, em partida a contar para a segunda mão dos 16 avos da Liga Europa.
Em qualquer dos encontros, o resultado foi claramente melhor que a exibição, o que é normal visto que Ricardo Sá Pinto pegou na equipa há pouco mais de duas semanas.
Mas também é verdade que –como já foi referido- na era Domingos, houve jogos em que os leões apresentaram melhor futebol que nestes dois desafios e saíram derrotados (Benfica e Gil Vicente para a Taça da Liga são exemplos disso mesmo).
Em ambas as partidas, o Sporting apresentou-se no 4-3-3 habitual com Domingos, tendo as alterações verificadas do jogo para a Liga com o de ontem se prendido com problemas físicos de Onyewu e Rinaudo e com a impossibilidade de Elias alinhar na Liga Europa. Assim, com o Paços, o Sporting apresentou o quinteto defensivo mais utilizado esta época, um meio-campo formado por Fito Rinaudo, Schaars e Elias e a frente do ataque entregue a Carrillo, Izmailov e Wolfswinkel.
Carriço saltou do banco para substituir o Capitão América.
Neste encontro, os leões tiveram muitas dificuldades para chegar á baliza adversária, muito por culpa dos próprios jogadores, que, e isso nota-se claramente, ainda não têm confiança suficiente para fazer mais que três, quatro passes seguidos, preferem livrar-se da bola, nem que para isso tenham que fazer um “balão”.Ora, o Paços (que vem subindo de produção desde a chegada de Henrique Calisto) aproveitou a situação para colocar em prática o seu plano de jogo e incomodar Rui Patrício sempre que conseguia.
Falta confiança ao avançado holandês do Sporting...
Já sem Onyewu, que saiu lesionado aos 27 minutos e deu o seu lugar a Daniel Carriço, a turma leonina acabou por chegar á vantagem (e á vitória) através de um auto-golo do central pacense Ricardo na sequência de um livre directo, á passagem do minuto 36, que acabou por ser suficiente para os leões saírem vitoriosos do encontro, muito embora ambas as equipas tivessem tido oportunidades para alterar o resultado.
Carrillo é presença assídua no onze inicial.

Em relação ao desafio europeu, Onyewu, Rinaudo e Elias deram os seus lugares no onze inicial a Rodriguez, Carriço (mais uma vez adaptado a trinco) e Matias Fernandez, mas o Sporting deparou-se com os mesmos problemas que havia enfrentado frente ao Paços, com a diferença que no jogo da Liga, o adversário não foi tão mansinho.
Excepção feita á oportunidade desperdiçada pelo atacante polaco Ljuboja fruto do erro crasso da dupla de centrais leonina, o Légia nunca conseguiu incomodar Rui Patrício, que teve uma noite muito tranquila, algo que também se verificou com o guardião contrário, pois o Sporting foi incapaz de chegar com perigo á baliza contrária.
O golo acabou por surgir a cinco minutos do fim, mais uma vez na sequência de um livre directo, cobrado por Matias Fernandez, que assim carimbou a passagem á fase seguinte, onde os leões irão defrontar o Manchester City.
Vejamos como correm as coisas frente ao poderoso clube inglês...
Nota para as lesões no clube de Alvalade: os treinadores podem ser diferentes, mas a razia de lesões persegue o Sporting.
O chileno marcou o tento solitário da partida.
Nota para o Sporting de Braga, que, apesar de ser afastado da prova, vendeu cara a eliminação aos pés dos turcos/portugueses Besiktas, ao vencer na Turquia o conjunto orientado por Carlos Carvalhal por 0-1, depois de ter perdido em Braga por 0-2.
Em relação á Liga portuguesa, o Braga, com a derrota do Benfica, está na luta pelo título, já que se encontra a cinco pontos do primeiro lugar e vai ainda enfrentar os dois primeiros classificados. Os jogadores mudam, os treinadores mudam, até os dirigentes mudam (caso de Fernando Couto por exemplo), mas o Braga permanece no topo do futebol português juntamente com os três grandes.

Dragões aproximam-se do topo mas saem goleados de Manchester

Numa semana agridoce, o Porto voltou a depender só de si para conquistar de novo o campeonato, ao vencer (aliado á derrota encarnada no Minho) em Setúbal por 1-3, mas saiu da Liga Europa com uma goleada sofrida frente ao Manchester City por esclarecedores 4-0.
Sobre o jogo no Bonfim não há muito a dizer: a equipa orientada por Vítor Pereira saiu vencedora de um treino com hora e meia de duração frente a um Setúbal que muito dificilmente escapará á despromoção. A partida valeu por mais um golo de Marc Janko, que, não sendo obviamente um Rooney ou um Aguero, está em grande forma e leva três golos em três jogos ao serviço dos dragões, pela estreia a marcar de Fernando (segundo dados oficiais, este foi apenas o segundo golo da carreira do camisola 25) e pela boa exibição de Moutinho, que é dos poucos (senão mesmo o único) que, com maior ou menor regularidade, maiores ou menores oscilações, consegue manter a bitola exibicional em ralação á época passada. De resto, já se viu mais ritmo em corridas de tartarugas do que neste jogo. Do lado sadino, destaque para a estreia de José Mota no banco e para o excelente golo de Meyong.
O austríaco inaugurou o marcador e leva três golos em outras tantas partidas.

Homem do jogo: João Moutinho, que, nos sensivelmente 70 minutos que esteve em campo, apresentou-se a um nível muito bom para o ritmo geral da partida.

Quanto á derrota e consequente eliminação da Liga Europa frente ao City, está claro que Vítor Pereira e porqueavidaefutebol viram encontros diferentes:
enquanto que para o técnico portista “o Porto, até ao segundo golo sofrido, foi a melhor equipa em campo”, “o resultado é uma mentira” e “o Porto saiu goleado num jogo que nem merecia ter perdido”, este blog assistiu a um Porto que entrou a medo (e isso reflectiu-se no golo sofrido aos 19 (!) segundos), que dominou mas não controlou o encontro, não criou oportunidades de golo (excepção ao remate de Varela aos 20 minutos, que Joe Hart defendeu) e foi vítima do cinismo italiano do City de Mancini (que, enquanto jogador, até era avançado mas que não quer/não consegue pôr este fantástico grupo a jogar estilo Barcelona).
Aguero foi mais uma vez um quebra-cabeças para a defesa portista.
Mesmo assim, o City ainda marcou mais três golos (dois deles em superioridade numérica, depois da expulsão de Rolando no seguimento do segundo golo citizen) e enviou uma bola á trave, através de ‘Kun’ Aguero, que não deu descanso aos dragões.
Mas claro, Vítor Pereira é treinador do Porto e este blog é apenas e só isso mesmo, um blog...
A expulsão do central portista só veio complicar ainda mais as contas do actual detentor do troféu.

Imagens: www.record.xl.pt

Guimarães - Benfica: a perfeição estava do outro lado

O Benfica perdeu em Guimarães por 1-0 e viu a sua vantagem para o Porto reduzida de cinco para dois pontos. Após a derrota para a Liga dos Campeões em São Petersburgo a meio da semana e da vitória azul e branca em Setúbal no dia anterior, os encarnados precisavam, como Jorge Jesus frisou na conferência de imprensa antes do desafio, de fazer um “jogo perfeito” para levar de vencida um Vitória em clara subida de forma e muito bem orientado por Rui Vitória.
Depois de tempos atribulados, o Guimarães de Rui Vitória está de volta aos lugares a que pertence.
Só que Jesus lançou “demasiada perfeição” para o ataque e não se resguardou na defesa. Ou seja, o Benfica iniciou o encontro em 4-1-3-2, com Aimar a 10, Rodrigo e Cardozo na frente, Nolito e Gaitán nas alas e com apenas Matic no apoio ao habitual quarteto defensivo (mais Artur na baliza), o que não foi suficiente para parar este Vitória. Não porque Matic seja mau jogador (não o é de todo e muito menos é o “patinho feio” deste Benfica), mas porque nunca teve nenhum companheiro que o ajudasse a travar as investidas vimaranenses (por exemplo, Nolito e Gaitán não baixam para defender).
Mais pela exibição no 1º tempo, Gaitán foi o melhor do lado encarnado.
Witsel começou o jogo no banco quando o mais natural seria jogar de início ao lado de Matic (Jesus já veio disse que o 21 encarnado não tem ainda a mesma inteligência táctica e de posicionamento que Javi Garcia, mas ao sérvio não se pode atribuir qualquer culpa pela derrota no Minho) e assim começar a construir o que o trinco destruía.
O técnico encarnado não teve a mesma opinião e assim, o Benfica nunca foi capaz de ganhar a batalha do meio-campo, algo bem visível na quantidade de vezes que os actuais líderes do campeonato não conseguiram ganhar as segundas bolas, permitindo que o Vitória chegasse com perigo á baliza de Artur. No entanto, as águias dispuseram de oportunidades para se adiantarem no marcador (nomeadamente através de Gaitán, Nolito e Cardozo), mas como quem não marca sofre, os vimaranenses chegaram á vantagem á passagem do minuto 37, num golo apontado por Toscano, dando o melhor seguimento a um livre directo.
Muitas vezes o "12º jogador" do Benfica, desta vez Jesus abordou mal a partida.
No segundo tempo, Witsel permaneceu no banco de suplentes e assim o Benfica continuou órfão de um operário, como é o belga, capaz de construir jogo, aproveitando o Vitória para continuar rei e senhor do meio-campo. A partida aproximava-se do fim sem que os encarnados conseguissem mudar o rumo dos acontecimentos e nem as entradas de Bruno César e Nélson Oliveira para os lugares de Maxi e Nico Gaitán surtiram o efeito desejado. E porquê? Porque Jesus, minutos antes, voltara a “matar” a sua equipa, mais precisamente aquando da primeira substituição, a entrada em campo de Witsel: á passagem dos 58 minutos, o belga entrou finalmente na partida, mas para o lugar de Matic. Na teoria, Jesus fez bem em tirar um trinco como é o sérvio para lançar o belga, numa altura em que o Benfica corria atrás do prejuízo e tinha pouco mais de meia hora para (pelo menos) empatar o encontro, mas o problema mantinha-se: Jesus optava por manter o 4-1-3-2 em detrimento de um 4-2-3-1 e continuava a pedir a um mesmo jogador que destruísse e depois construísse, quando Matic devia ter continuado em campo, um dos avançados saído, o que iria possibilitar que, mesmo com menos um avançado, o Benfica jogasse com alguém que destruísse, alguém que construísse, alguém que pegasse no jogo (Aimar) e alguém que marcasse.
Aimar não teve oportunidade para brilhar neste desafio.
Tal não sucedeu e desta forma os encarnados sentiram, pela primeira vez nesta edição da Liga, o amargo sabor da derrota, perante um Guimarães tácticamente irrepreensível, que não permitiu que o Benfica festejasse um golo (algo inédito para os encarnados desde a segunda mão da meia-final da Liga Europa da época transacta, frente ao Braga). A perfeição esteve mesmo do outro lado...

Homem do jogo: João Alves encheu o campo e fez uma exibição como há muito não se via da sua parte. Destaque também para o central João Paulo, que, qual muro de Berlim, nada deixou passar.
Foi Toscano quem marcou o golo, mas a vitória no encontro deveu-se ao colectivo vitoriano.

Imagens: www.record.xl.pt

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sem análise...

Venho informar que, por motivos extra-futebol, nenhuma partida realizada no passado fim-de-semana será objecto de análise. No entanto, há a destacar a monumental "nota artística" do Benfica frente ao Nacional e a derrota do Sporting nos Barreiros, que, sabe-se agora, foi o último jogo de Domingos como treinador leonino.
Lá por fora, destaque para mais uma derrota caseira do Inter de Milão frente ao Novara (Ranieri em muito maus lençois...) e do Chelsea por 2-0, que assim acentua a sua crise. Já o Barça perdeu e está agora a dez pontos do super Real Madrid.
Por agora é tudo, veremos se será possível analisar os jogos das competições europeias, quer os dos clubes portugueses, quer os restantes jogos.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O azar bateu-lhe de novo á porta...

Danny vai falhar o Euro 2012 por lesão. O joelho direito voltou a fazer das suas ao internacional português, actualmente companheiro de equipa de Bruno Alves no Zenit, (falhando igualmente o duplo confronto com o Benfica para a Liga dos Campeões) depois de, no passado, o jogador ter estado ausente por muito tempo, exactamente pela mesma razão.
Portugal não tem a mesma qualidade que a equipa de São Marino ou do Lichtenstein, mas também não tem só Cristianos Ronaldos, ou Figos, ou Ruis Costas ou até Joões Pintos para não lamentar a ausência do extremo da competição a realizar este Verão na Polónia e Ucrânia.
Veremos como o nosso Paulo Bento vai resolver o problema e esperemos que seja a primeira e única ausência portuguesa no campeonato.
Votos de rápida recuperação para Danny.
Muito azar para o internacional português de 28 anos.

Com Rinaudo em campo o bailinho da Madeira tem outro encanto

O Sporting apurou-se para a final da Taça de Portugal ao bater o Nacional na Choupana por 1-3 e vai agora jogar a final frente á Académica.
Precisando de ganhar ou de empatar a três ou mais golos, os leões entravam em campo para o “jogo da época” (quando ainda estão na luta pela Champions...) com Rinaudo de regresso á titularidade após meses parado por lesão e com a estreia de Xandão no centro da defesa devido á ausência do castigado Onyewu, tendo também Rui Patrício e Insúa regressado á titularidade após a “folga” concedida no nefasto jogo da Taça da Liga frente ao Gil Vicente. Assim, o Sporting apresentou-se em 4-3-3 constituído por Rui Patrício, defesa formada por João Pereira e Insúa nas laterais e Polga e Xandão no eixo defensivo, meio-campo formado por Rinaudo a trinco, Matias e Elias á sua frente e Capel, Wolfswinkel e Carrillo no ataque.
Depois da exibição que fez, o 21 de Alvalade bem merece que os companheiros celembrem com ele.
O Sporting, em desvantagem na eliminatória, procurou desde cedo tomar conta do jogo, mas foi o Nacional a primeira equipa a criar perigo, através de... João Pereira, que enviou a bola á barra da sua própria baliza ao tentar cortar a bola. Foi o primeiro e único lance de verdadeiro perigo do Nacional na primeira parte, muito por culpa de um senhor jogador chamado Rinaudo, que não acusou falta de ritmo e parou toda e qualquer investida insular. Para além disto, o argentino subiu no terreno para mostrar aos colegas como se marca um golo (e que grande golo), ao disparar um míssil á entrada da área, sem hipóteses para o guardião adversário. O jogo desenrolou-se calmamente até ao intervalo (não sem antes o Nacional ser obrigado a fazer a segunda alteração forçada no encontro, visto que o guarda-redes lesionou-se e teve que sair).
Mateus ainda tentou mudar o filme do jogo, mas ainda não foi desta que o Nacional se conseguiu apurar para o Jamor.
Na segunda metade, o Nacional, mesmo tendo ficado reduzido a dez, entrou melhor e logrou mesmo empatar a partida e apurar-se momentaneamente para o Jamor, através de um excelente golpe de cabeça por parte de Diego Barcellos, numa altura em que Domingos tinha já sido obrigado a tirar Capel, lesionado, e colocar Evaldo, avançando Insúa para extremo esquerdo. O Sporting não acusou o golo sofrido e, perante um Nacional a jogar com 10 e com as linhas recuadas depois do empate, foi á procura do segundo golo, arriscando Domingos ao tirar Rinaudo (melhor em campo) para colocar o avançado Ribas e passar a jogar com dois pontas de lança, acabando esse golo por surgir, numa grande penalidade transformada em golo por Wolfswinkel, aos 75 minutos.
João Pereira arrumou de vez a questão com um excelente golo.
O Nacional ainda teve oportunidades para levar o encontro para prolongamento, como as desperdiçadas aos minutos 82 (Keita, livre de marcação, não consegue concretizar), 88 (novamente Keita, desta vez a chegar atrasado a um cruzamento) e já para lá dos noventa (remate de Mateus muito bem parado por Patrício), quando o Sporting tinha já voltado ao seu modelo original, tirando o holandês goleador para colocar Carriço a trinco. Depois de tanto desperdício da parte dos madeirenses, a turma de Alvalade sentenciou a partida e a eliminatória no quarto e último minuto de compensação, numa excelente jogada de João Pereira que, após driblar quatro adversários, picou a bola por cima do guarda-redes e fez o terceiro para os leões.
Com este resultado, o Sporting carimbou o passaporte para a final do Jamor, a disputar em Maio frente á Académica, que empatou fora de casa a duas bolas frente á Oliveirense, depois de ter vencido na primeira mão por 1-0.
Domingos tem motivos para estar contente com a exibição dos seus pupilos.
Homem do jogo: Para quem, como o próprio já afirmou, não quer ficar muito tempo no futebol, Rinaudo ameaça tornar-se num caso (ainda mais) sério e deixar muitas saudades para os lados de Alvalade. Que jogão fez o argentino ex-Gimnasia La Plata, que nem parecia estar a disputar o seu primeiro encontro desde Novembro, tal a facilidade com que estancava os ataques do Nacional, já para não falar do golo que marcou. Depois da lesão do argentino, Domingos tentou tudo e mais alguma coisa para suprimir a falta do leão, mas neste jogo, mais que nunca, viu-se que o melhor substituto do argentino é ele próprio.

Imagens: www.record.xl.pt

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Em Itália empata-se, enquanto que Paris continua a ser terra de líder e Bundesliga vê novo líder

Nesta jornada em Itália, os principais clubes italianos viraram costas aos triunfos e só mesmo a Roma conseguiu vencer, ao derrotar por esclarecedores 4-0 o Inter de Milão.
Num fim-de-semana atípico, a Juventus perdeu a oportunidade de se distanciar no topo da tabela ao empatar 0-0 em casa frente ao Siena, equipa que luta para não descer á Serie B. O jogo foi fraco e os comandados de Antonio Conte só se podem queixar de si mesmos. Quanto ao campeão Milan, não quis ser diferente da Vechia Signora e também empatou em casa a zero, neste caso frente ao Nápoles, numa partida muito caricática de onde se viu tudo: o guardião milanense lesionou-se e teve que ser substituído, enquanto que Ibrahimovic foi expulso depois de agredir um adversário, deixando a sua equipa a jogar com dez durante 25’.
É um fantástico jogador, mas depois do que fez, Ibra bem que pode baixar a cabeça...
Já a Lazio e a Udinese perderam fora de portas por 3-2 contra, respectivamente, Génova de Miguel Veloso e Belluschi, e Fiorentina, em dois grandes jogos de futebol, com muitos golos e emoção, algo que não abunda por Itália.
Por fim, a Roma, que vai fazendo um campeonato repleto de altos e baixos, pois tanto goleia como é goleada, recebeu e (desta vez) goleou o Inter por 4-0, numa partida em que não deu nenhumas hipóteses ao adversário, adversário que segundo o que se diz por Itália, tem o treinador na forca depois desta humilhação. Juan, Borini, por duas vezes, e Krikic foram os autores dos golos.
A Juve segue na liderança do campeonato, com 45 pontos e menos um jogo que o segundo classificado AC Milan. No terceiro posto encontra-se a Lazio com 42 pontos (mas já com 23 jogos disputados) e em quarto está a sensacional Udinese, que tem neste momento 41 pontos. Seguem-se Inter e Roma, com 36 e 35 pontos respectivamente.
Para Ranieri, a tempestade veio depois da bonança.
Em França, a jornada 22 não trouxe surpresas, visto que o PSG consolidou o primeiro lugar depois de vencer por 3-1 o Evian no Parque dos Príncipes, graças a dois golos de Nenê e um de Kevin Gameiro. Já ao Montpellier bastou um golo solitário para levar de vencida o Brest e continuar na perseguição ao líder, enquanto que Marselha e Lyon protagonizaram o jogo da jornada, ao empatarem a duas bolas no Vélodrome, isto depois da equipa anfitriã ter estado a vencer por 2-0.
O PSG segue na liderança com 49 pontos, mais três que o segundo classificado Montpellier e mais dez que o terceiro Lille, que tem um jogo a menos. Já Lyon e Marselha seguem, respectivamente, em quarto e quinto lugar, com 39 e 38 pontos.
Nenê bisou na vitória contra o Evian.
Por terras germânicas, temos novo líder, já que o campeão em título Borussia de Dortmund foi ao terreno do Nuremberga vencer por 0-2 e aproveitou da melhor forma os empates de Bayern e Schalke (o primeiro até esteve a perder em casa do Hamburgo, mas Ivica Olic saltou do banco para restabelecer o empate aos 72 minutos. Em Gelsenkirchen, o Schalke 04 teve que suar bastante para empatar a uma bola frente ao Mainz, depois de ter estado a perder desde os 15 minutos de jogo).
Borussia segue agora com 43 pontos, mais dois que os principais opositores.
Barrios saltou do banco para senteciar a partida para o Borussia.

22ª jornada em Espanha não traz surpresas

O Real Madrid, que iniciou a partida com a constelação de estrelas em peso (Casillas, Arbeloa, Pepe, Sergio Ramos, Xabi, Diarra, Ozil, Kaká, Ronaldo, Benzema e “um tipo que custou 30 milhões” como o treinador adversário apelidou Coentrão) e em 4-2-3-1, dominou o jogo todo e raras foram as situações em que o Getafe se aproximou com perigo da baliza de Casillas, pois a bola esteve constantemente a circular junto á baliza do guarda-redes do Getafe chamado Moyá. Assim, não foi de espantar a quantidade de oportunidades que os blancos dispuseram durante toda a partida, procurando sempre obter o segundo em vez de defender o golo de vantagem que tinham.
Infelizmente (ou felizmente, visto que ganharam o encontro) para os merengues, o resultado não se alterou e saíram de Getafe com dez pontos de vantagem para o Barça, que só jogava depois. Cristiano Ronaldo ainda viu um golo anulado por fora-de-jogo.
Nota para o futebol apresentado pelo Real: não é nenhum tiki-taka como acontece no rival, mas Ozil, Kaká, Ronaldo e Benzema juntos jogam muito á bola...
Sérgio Ramos marcou o único golo da partida no Sábado.
Quanto ao Barcelona, recebeu e venceu em Camp Nou a Real Sociedad por 2-1, com golos de Messi e do canterano Cristian Tello, mais um “produto” “made in La Masia”, a academia blaugrana onde nomes como Pique, Puyol, Fábregas e até Messi (e mais um milhão de jogadores) nasceram para o futebol.
Sem Iniesta e Villa por lesão e Pique no banco, Guardiola apostou num 4-3-3 formado por oito jogadores da cantera perante uma Real Sociedad que nada pôde fazer para evitar a derrota. Tello inaugurou o marcador logo aos dez minutos e Messi, aos 72’ fez o segundo. O melhor que a Real Sociedad conseguiu foi reduzir a desvantagem um minuto após o golo de Messi, por intermédio do mexicano Carlos Vela (ainda se lembram deste “menino de ouro”?), que poderia ter relançado a partida, não fosse o domínio do Barça. Até final, destaque para a lesão, aparentemente grave, de Busquets.
Guardiola deu a titularidade a Cristain Tello e o avançado agradeceu com um golo.

Inglaterra: golão de Mata não chegou para matar red devils

No jogo grande da 24ª jornada da Premier League, o Chelsea deixou escapar a vitória num jogo (aparentemente) decidido, enquanto que o City voltou ás vitórias, o Arsenal esmagou o adversário e Tottenham e Liverpool empataram.
A jogar em casa e a ganhar 3-0 aos 55 minutos, nada faria prever que os londrinos treinados por Villas-Boas perdessem dois pontos frente ao Manchester United, que apesar da qualidade que dispões, estava a ser subjugado a um Chelsea completamente diferente do apático que se tem visto. Com Didi Drogba na CAN ao serviço da Costa do Marfim e Cahill a estrear-se ao serviço do novo clube, os azuis de Londres apresentaram-se num 4-4-2 clássico formado de inicio por Cech, Ivanovic, Cahill, David Luiz e Bosingwa; Meireles e Essien no centro do terreno, mais Malouda e o adaptado Sturridge nos extremos e no ataque, Mata e Torres. Já o United não fugiu muito ao habitual, a destacar apenas o regresso de De Gea á titularidade na Liga e o facto de Nani não se encontrar sequer no banco.
Na primeira parte assistiu-se a um jogo sem muitas oportunidades dignas de registo, já que o encontro foi bastante equilibrado e discutido a meio-campo pelas duas formações, até ao 36º minuto da partida, minuto que (pela centésima vez esta temporada) um jogador do United, neste caso Evans, introduz a bola na própria baliza após grande jogada do (aparentemente insatisfeito) Sturridge. Já no segundo tempo, o Chelsea entrou a mandar e fez dois golos de rajada, o primeiro por Mata (e que golo...) um minuto após o reatamento da partida e David Luiz, a meias com Rio Ferdinand, fez o terceiro.
Percebe-se bem a desilusão londrina: mesmo a ganhar por 3-0 a 30' do fim, não conseguiram vencer o jogo.
A superioridade blue era clara, nomeadamente na posse de bola, com 76% contra apenas 24 do rival, só que o Manchester (contra a corrente do jogo) conseguiu reagir e empatou a partida, por intermédio de Rooney, aos 58 e 69 minutos(ambos de penalty) e pelo coelho tirado da cartola (o banco) chamado “Chicharito” Hernandez, a cinco minutos do término da partida, numa altura em que os red devils já atacavam com os dez de campo. Pode-se dizer que o Chelsea foi bastante prejudicado, que os penaltys assinalados foram bem “cavados” por Evra e Wellbeck respectivamente, mas não é admissível que os blues percam em casa uma desvantagem de três golos e, pior ainda, que a única coisa que Villas-Boas, que é um excelente técnico, fez para ganhar a partida tendo em conta o que se passava em campo, tenha sido colocar um médio defensivo. E assim vão já no terceiro empate consecutivo...
Quanto aos diabos de Manchester, deixaram de partilhar a liderança do campeonato com o City, isto porque o rival venceu em casa o Fulham (uma equipa bem orientada que semanas antes venceu categoricamente o Newcastle) por 3-0, golos de Aguero, Dzeko e auto-golo do defesa Chris Baird.
Já o Arsenal massacrou o Blackburn no Emirates por 7-1 e, face ao empate entre Liverpool e Tottenham, subiu para sexto lugar, com Van persie a fazer um hat-trick (Paulo Bento que esteja muito atento a este “menino”) e Henry, saído do banco, a fazer também o gosto ao pé. O resultado espelha bem o que se passou no jogo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Águia exibe estrelas, Porto mostra Comandante e ambos marcam encontro para Março

O Benfica e o Porto apuraram-se para as meias-finais da Taça da Liga, ao vencerem na terceira e última jornada da fase de grupos da competição. Enquanto que num jogo se viu muito talento e futuro, no outro verificou-se que o mercado serviu para corrigir algumas deficiências.
No Estádio da Luz, bastava aos comandados de Jesus um empate para seguir em frente na prova, mas os encarnados não fizeram por menos e venceram categoricamente o Marítimo -única equipa que bateu o Benfica esta época- por claros 3-0. Com Emerson e Luisão lesionados, Jesus lançou para os seus lugares Capdevilla e Jardel para fazerem companhia a Maxi e Garay, aproveitando o treinador para fazer descansar Artur (Eduardo jogou no seu lugar), Cardozo e Rodrigo (a frente de ataque foi entregue a Nélson Oliveira e a Saviola), enquanto que no meio-campo os titularíssimos Javi Garcia, Aimar, Nolito e Gaitán completaram o onze inicial, num 4-4-2 losango, frente a um Marítimo ainda a procurar o substituto de Baba.
Nico ainda não está na sua melhor forma, mas vem subindo de rendimento.
Os insulares até começaram melhor a partida e logo aos quatro minutos podiam ter inaugurado o marcador, através de um slalom de Sami, que só deu não deu golo porque Eduardo fez bem a mancha e evitou o primeiro. O primeiro acabou mesmo por chegar, mas para as águias, por intermédio de Nélson Oliveira aos 14 minutos, aproveitando da melhor forma um passe excelente de Saviola, após 10 minutos demolidores do actual líder do campeonato (curiosamente, esse domínio verificou-se após a tal oportunidade falhada por Sami). Com o golo marcado, a equipa da casa continuou a mandar no jogo e podia ter chegado por diversas vezes a novo golo, com especial ênfase para o remate de Nolito, logo após o tento inicial.
Jesus não poupa Javi Garcia. Percebe-se o porquê a cada jogo.
A partir da meia hora, o Marítimo pegou no jogo e, face á ineficácia adversária, podia ter empatado, o que não aconteceu, e assim o intervalo chegou com 1-0 no marcador.
Na segunda parte, de novo (muito) mais Benfica, que arrasou por completo o Marítimo, que não conseguia sacudir a pressão face a tal superioridade encarnada, superioridade essa que se acentuou após a expulsão do maritimista Pouga, resultando ainda em mais oportunidades (desperdiçadas) para os encarnados (Saviola foi o rosto desses falhanços, tal a quantidade de oportunidades por si desperdiçadas).
Arriscando-se a todo o momento a sofrer o golo do empate, Jesus lançou Rodrigo em campo por troca com Saviola aos 67 minutos, e o hispano-brasileiro precisou apenas de cinco minutos para facturar, algo que o número 30 argentino não fez em mais de uma hora (e não foi por falta de oportunidades...), dando o melhor seguimento á jogada que o próprio iniciou, não sem antes passar pelos pés de Nélson Oliveira (melhor em campo) e de Gaitán. Após mais uns quantos desperdícios de ambas as partes, o terceiro lá acabou por surgir, aos 80 minutos e novamente por Rodrigo, que rematou para a baliza deserta após tirar o guardião adversário do lance. Até final, nota apenas para a estreia de Djaló pelo Benfica. Muita nota artística dos encarnados nesta partida.
O Benfica tem aqui dois prodígios; o português foi o melhor em campo, o espanhol bisou em 25'.

Homem do jogo: Sem qualquer dúvida, Nélson Oliveira. O português apresenta-se cada vez a um melhor nível sempre que tem oportunidades para isso e no Domingo fez o que quis da defesa adversária, com destaque para o golo que marcou: soube-se posicionar para não cair em fora-de-jogo, ainda olhou para o fiscal de linha e colocou a bola onde queria, demonstrando uma frieza notável para a idade que tem.
Jesus e o comentador da SIC disseram frases bastante esclarecedoras sobre o jovem avançado: o primeiro disse que (a par de Rodrigo) “não vai ficar muito tempo no Benfica”, enquanto que o segundo referiu que “neste momento, Nélson Oliveira era titular em qualquer equipa portuguesa menos no Benfica”, que tem ainda Cardozo, Rodrigo e Saviola para o ataque.

O Benfica vai receber dia 21 de Março o Porto na meia-final da competição, pois os dragões receberam e venceram o Vitória de Setúbal por 2-0, com os reforços em evidência.
Vítor Pereira deu oportunidade aos menos utilizados e apresentou um onze muito diferente do habitual, com Bracali na baliza, Danilo (estreia a titular com a camisola azul e branca), Maicon (de volta, com titular, á sua posição original), Mangala e Alex Sandro na defesa; no meio-campo, Fernando como elemento mais recuado, com Moutinho e Lucho González á sua frente e no ataque, ‘Cebola’ Rodriguez de um lado, Varela do outro e Marc Janko no centro. Apesar da falta de rotinas de alguns jogadores, a superioridade portista nunca esteve em causa, já que o campeão nacional dominou a seu bel-prazer, não tendo sido de estranhar que, á passagem dos 20 minutos, Lucho tenha colocado o Porto a vencer, através de um golo magistral e digno de um dos melhores do ano, com a bola a entrar “onde a aranha passa a noite”.
Lucho regressou, marcou um golaço e foi o homem do jogo.
Após o golo sofrido, o Vitória ainda tentou responder e Ney conseguiu mesmo cabecear á trave aos 36 minutos (um minuto após a entrada de Defour para o lugar do lesionado Fernando), mas cada vez mais se percebe que este Vitória é uma das, senão mesmo a, equipas mais fracas do campeonato, não espantando se descer para a Liga Orangina no final da presente temporada.
A vencer por um golo de diferença na saída para o intervalo, o Porto entrou no segundo tempo disposto a arrumar por completo a partida e, após muitas defesas do guardião sadino Matos, os dragões conseguiram chegar ao segundo a pouco mais de 20 minutos do final do encontro, por intermédio do estreante Marc Janko, que (á enésima tentativa) coroou o primeiro encontro ao serviço do seu novo clube com um golo, já depois de Vítor Pereira ter esgotado as substituições com as entradas de James e Álvaro Pereira para os lugares de Cristian Rodríguez e Alex Sandro, respectivamente.
O avançado austríaco não podia ter tido melhor estreia.
O Porto venceu com toda a justiça e, como supracitado, vai disputar o acesso á final no Estádio da Luz em Março. No entanto, importante frisar que o meio-campo portista não carburou da mesma forma após a saída de Fernando, que deu o lugar a Defour por lesão.

Homem do jogo: Muitos perguntam se Lucho Gonzalez saiu mesmo do Porto ou se esteve duas épocas e meia a fazer apenas uns treinos no Marselha, tal a exibição e o entrosamento apresentado pelo argentino. “El Comandante” foi mesmo um comandante em campo e vem acrescentar muito a este Porto. Marc Janko merece também destaque, pois chegou, viu...e marcou.

Galo tomou-lhe o gosto e agora bicou leão

O Sporting perdeu em casa com o Gil Vicente em jogo a contar para a Taça da Liga e hipotecou a passagem ás meias-finais da prova, algo inédito para o clube de Alvalade até agora. Com Wolfswinkel de regresso e Rinaudo apto após alguns meses lesionado, mas sem poder contar com Schaars e, pela enésima vez, Jeffren, Domingos fez apenas três alterações em relação ao onze base, lançando Marcelo Boeck no lugar de Rui Patrício, Evaldo por Insúa e André Santos no meio-campo leonino, com o resto da equipa a ser formado por João Pereira na lateral-direita, Onyewu e Polga no centro da defesa, Elias e Matias (mais André Santos) a formar um triângulo no centro do terreno, com Capel, Carrillo mais o regressado Wolfswinkel a compor o tridente ofensivo.
O Gil Vicente, que no fim-de-semana anterior vencera o Porto em Barcelos, entrou melhor na partida e, nos cinco minutos iniciais, teve duas oportunidades para inaugurar o marcador. Sem atingir sucesso, os gilistas viram o Sporting chegar com muito perigo á sua baliza, nomeadamente através de Carrillo (por mais que uma vez) e por Matias, que decerto mudariam o rumo da partida. Numa primeira parte muito repartida, o intervalo não chegou sem antes o Gil causar de novo perigo junto á baliza de Marcelo, pelo sempre irrequieto Hugo Vieira, que em três semanas provocou cabelos brancos ás defesas dos três grandes.
Cláudio atirou de novo a contar frente a um grande.
Com 0-0 ao intervalo, o segundo tempo abriu com o penalty (e expulsão do capitão América) que deu a vitória ao barcelistas, penalty bem aproveitado pelo central Cláudio, que fez três golos aos grandes em duas semanas. Depois do golo, o Gil Vicente baixou as linhas e entregou o domínio do jogo ao adversário, o que, no entanto, não impediu que o galo de Barcelos cantasse por variadas vezes junto a Boeck, perante um Sporting com Wolfswinkel a fazer figura de corpo presente, um Diego Rubio saído do banco que nada trouxe á partida, um Izmailov sem ritmo, pois acabou de regressar de uma lesão e, principalmente, uma grande indefinição na defesa após a expulsão de Onyewu, com Domingos a fazer entrar Carriço para o lugar de André Santos, sem ser visível no entanto, se entrou para o centro da defesa ou para a vaga do meio-campo até então ocupada por André Santos.
Até final, o Sporting procurou, sem sucesso, chegar ao empate (que de nada valia, pois apenas a vitória permitiria avançar na prova), o Gil ainda tentou aumentar a vantagem e ficou também reduzido a dez, já no tempo de compensação.
Com a vitória (e boa exibição, provando que Paulo Alves dispõe de um belo plantel), o Gil avança para as meias da competição e vai receber o Braga em Barcelos. Já o Sporting fica pelo caminho.
Capel fez uma exibição algo descolorida e não foi capaz de levar o Sporting para a vitória.

Homem do jogo: Se o resultado tivesse dependido da exibição de Carrillo, os leões haviam conseguido o apuramento. Pode-se alegar, e com justiça, que na segunda parte andou meio alheado da partida, mas o extremo realizou uma tremenda exibição e de tudo fez para mudar os acontecimentos. Nota muito positiva também para Matias.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mercado de transferências: grandes fazem acertos nos plantéis

Os três grandes aproveitaram a abertura do mercado neste passado mês de Janeiro para retocar os seus plantéis de modo a atacar com força os seus objectivos para o que resta da época. O Benfica mexeu pouco, mas surpreendeu; o Porto foi buscar um Comandante e um pinheiro; o Sporting recebeu três novos leões. Vejamos:
Com um plantel de luxo e em primeiro lugar no campeonato, o Benfica tinha poucos motivos para mexer no plantel e, por isso, apenas dois novos jogadores chegaram á Luz. O lateral direito André Almeida regressou á casa-mãe depois de seis meses emprestado ao Leiria logo no princípio do mês e tudo indiciava que não iria entrar mais ninguém nos encarnados esta época. Puro engano, pois no último dia de mercado, o actual líder da Liga anunciou que Yannick Djaló, antigo jogador do Sporting e sem clube há meia época, iria fazer parte do plantel para as próximas quatro épocas e meia. Ao início, muitos não acreditaram na veracidade desta notícia, mas a verdade é que o jogador formado no rival até já joga de águia ao peito.
Após meio ano parado, Djaló volta ao activo, ao serviço do Benfica.
Considerada aposta pessoal de Jorge Jesus, Djaló tem agora, aos 25 anos, um treinador capaz de potenciar as suas qualidades e torná-lo mais jogador de futebol que atleta dos 100 metros. A concorrência é feroz (Gaitán, Nolito, Bruno César e até Enzo Perez) e Djaló terá muito que suar se quer conquistar um lugar no onze encarnado na próxima temporada (percebe-se claramente que é uma aposta para o futuro e que apenas uma hecatombe permitirá ao novo número 12 encarnado conquistar a titularidade ainda esta época). Acrescentar que a nacionalidade de Djaló foi seguramente um factor importante para a sua contratação, já que não abundam jogadores portugueses no plantel das águias e há regras para cumprir na Uefa a este respeito. Se dois portugueses entraram no Benfica, três (e um uruguaio) fizeram o sentido inverso: David Simão, que tem um potencial enormíssimo, foi emprestado até final da temporada á Académica para “ganhar calo” ás ordens de Pedro Emanuel, César Peixoto rescindiu e está agora (como médio claro...) no Gil Vicente e o caso Ruben Amorim foi resolvido da melhor maneira para ambas as partes, com o empréstimo do jogador ao Braga por um ano e meio, dando-lhe assim chances de jogar e ser convocado para o Europeu do próximo Verão, não sem antes o internacional português pedir desculpa aos sócios do clube da Luz, dos quais ele faz parte, e renovar até 2014. Já Rodrigo Mora regressou ao Uruguai para envergar as cores do Peñarol, também a título de empréstimo. Quanto ao (apontada por muitos) calcanhar de Aquiles do Benfica chamado “defesa-esquerdo”, Capdevilla continua ás ordens de Jesus e foi inscrito na Liga dos Campeões. Vejamos se é mesmo uma segunda vida para o campeão europeu e mundial ou se é Sol de pouca dura.
Ruben Amorim continua a vestir de vermelho e branco, só que no Sp. Braga.
Já o Porto, no penúltimo dia de Janeiro, resolveu o problema com que se deparava no ataque ao contratar um “pinheiro” como Paulo Sérgio dizia o ano passado no Sporting, de 1, 96 metros, chamado Marc Janko por três milhões de euros ao Twente, fazendo regressar “El Comandante” Lucho González ao meio-campo portista, após duas épocas e meia nos franceses Olympique de Marselha. E o que é certo é que ambos já jogam... e marcam, para gáudio dos adeptos azuis e brancos, que querem a todo o custo recuperar os cinco pontos de atraso para o Benfica. Danilo também só chegou em Janeiro, mas é uma situação diferente, já que o negócio estava concluído com o Santos desde o Verão, altura em que o campeão nacional pagou 13 milhões pelo lateral/médio brasileiro. Quanto a saídas, o clube portista emprestou dois jogadores a clubes brasileiros e outros dois a formações italianas: Fucile está agora no Santos, enquanto que o mal-amado Walter representa agora o Cruzeiro. Já Belluschi e Guarín foram emprestados, respectivamente, ao Génova de Miguel Veloso e ao Inter de Milão, ambos com opção de compra por parte dos clubes italianos no final da época em curso.
Lucho voltou de França cheio de ganas e já (re)encanta o Dragão.
Por fim, o Sporting viu ingressar no plantel o central de 1, 93 metros Xandão, emprestado pelo São Paulo, fez regressar do empréstimo aos belgas do Cercle Brugge o médio Renato Neto e contratou (igualmente por empréstimo) o avançado Sebastián Ribas, que se encontrava sem jogar nos italianos do Génova. Á excepção do brasileiro Xandão, os reforços já alinharam de verde e branco( Renato Neto até tem sido titular pelos leões, nomeadamente no jogo frente ao Porto a 7 de Janeiro) todavia ambos sem resultados práticos por enquanto. Já Bojinov recebeu (temporariamente, visto tratar-se de um empréstimo) guia de marcha, pois abandonou o reino do leão para fazer novamente parte do plantel do Lecce- já actuou no clube três temporadas e meia.
Renato Neto regressou a Alvalade e é o reforço de Inverno com mais tempo de jogo nos leões.
Destaque para o Braga, que, a título de exemplo, contratou a custo zero o central brasileiro Samuel aos belgas do Anderlecht, para além do supracitado Ruben Amorim, e emprestou o avançado Zé Luis (recuperado duma lesão grave contraída no princípio da época) e o médio Guilherme ao Gil Vicente.
Os plantéis estão arrumados, vejamos o que os reforços vêm acrescentar ás suas novas equipas.

PS: é visível como a crise já se faz sentir no futebol, pois Marc Janko foi o único reforço dos quatro primeiros classificados do campeonato verdadeiramente contratado, pois tudo o resto foi empréstimos, regressos ou contratações a custo zero.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Serie A: rivais vacilam e facilitam tarefa bianconeri

Esta semana tivemos dose dupla no que a jogos da Serie A diz respeito; o Inter quebrou a boa série de vitórias consecutivas que levava, ao perder no terreno do Lecce por 1-0 e ao empatar em casa com o Palermo por 4-4 (!) esta Quarta. Já o AC Milan venceu a sua partida no fim-de-semana frente ao Cagliari, mas ontem saiu derrotado de Roma em jogo contra a Lazio, por 2-0. A Roma não conseguiu melhor que um empate (1-1 contra o Bologna) e uma derrota por esclarecedores 4-2 no terreno do Cagliari (depois de ter estado a vencer a partida). Quem pode aproveitar estes deslizes dos adversários é a Juventus, que venceu em casa o 3º classificado Udinese por 2-1 no passado Sábado e viu o seu jogo a meio da semana ser adiado devido á neve intensa que assola toda a Europa, não sendo a Itália excepção.
Rocchi fechou a contagem em Roma e confirmou a derrota do Milan.
Muito futebol em simultâneo não permite acompanhar todas as partidas, mas há a destacar duas: o Inter não se pode dar ao luxo de sofrer quatro golos em casa, mesmo estando Fabrizio Miccoli de pé quente, marcando três golos na partida. Milito respondeu á letra e fez um póquer, algo que devia ser suficiente para a equipa de Milão ganhar o jogo. Não foi e, caso a Vechia Signora vença o seu jogo em atraso, a probabilidade do Inter ser campeão é tão grande como a de descer de divisão esta época.
Já a outra equipa de Milão, o actual campeão Milan fez um jogo fraco em Roma e mereceu a derrota averbada. Hernanes, aos 77 minutos, e Rocchi, aos 85, deram a vitória aos laziali, que segue em quarto lugar na Serie A, agora com 39 pontos. Já o Milan pode ver a Juventus com quatro pontos de vantagem, caso (repito) a Juve vença o seu jogo em atraso.

Real vira de novo resultado e deixa Barcelona mais longe

Com mais uma ‘remontada’, o Real venceu em casa o Saragoça de Fernando Meira (que entretanto abandonou o clube), Ruben Micael, Postiga e Roberto e viu aumentar a distância pontual para sete pontos face ao Barcelona.
Depois de um grande jogo contra o Barcelona em Camp Nou para a Taça, os merengues iniciaram a partida disputada no passado Sábado com a portuguesa dupla de centrais, Altintop adaptado a lateral direito, o brasileiro Marcelo de regresso á titularidade, Granero ao lado de Xabi Alonso no lugar de Lass Diarra, sendo o resto da equipa formada pelo quarteto demolidor Ozil, Kaká, Ronaldo e Benzema.
O brasileiro fez o 1º para o Real e está numa forma como há muito não se via.
No entanto, foi o Saragoça (que começou de início com Ruben Micael e o famoso Roberto na baliza) a adiantar-se no marcador, através do médio Lafita, ao 11º minuto. Só que não foi a primeira vez esta época que o conjunto de Mourinho se viu a perder em pleno Bernabéu esta época e, assim que se viu em desvantagem, começou a apertar o conjunto forasteiro de tal forma que foi com naturalidade que Kaká, á passagem da meia hora, empatou a partida, resultado que se manteve até ao intervalo.
Na segunda parte, o Real não precisou de muito para resolver em definitivo a partida, já que aos 49’ Ronaldo colocou o seu nome na ficha de jogo e, sete minutos depois, o alemão Ozil (o melhor jogador em campo) fechou as contas da partida.
Com tudo resolvido, Mourinho aproveitou para lançar no jogo a Higuaín, Callejón e Lass Diarra. Já do lado dos visitantes, o mais relevante para nós portugueses foi a entrada de Postiga para o lugar de Ruben Micael.
Ozil fez o 3º e foi a figura do encontro.
Com esta vitória, o Real distanciou-se do campeão em título Barcelona, que empatou em casa do “Submarino Amarelo” Villareal a zero. O Barcelona voltou a jogar para o campeonato em 4-3-3 (recorde-se que este ano Pep Guardiola opta na maioria das vezes pelo 3-4-3), sem poder contar no entanto com o lesionado Iniesta (para além de Villa, que estará ausente por muito tempo) e com Alexis Sanchéz relegado para o banco de suplentes.
Os catalães, com uma exibição fraca para aquilo a que já habituou todo o mundo, apenas despertou para o jogo aos 70 minutos, altura em que sufocou o adversário até final, sem resultados práticos devido á brilhante actuação de Diego Lopez.
Messi, Fábregas e Alexis Sanchéz (entrou em campo aos 60’) bem se esforçaram, mas o destino catalão estava traçado e o destino é estar actualmente a sete pontos do líder.
O Barça tem uma fantástica equipa, mas ao ver os blaugrana jogar, dá a ideia que Pep Guardiola já não consegue motivar os seus jogadores nestes jogos de menor calibre, e isso tem-se vindo a reflectir na classificação e nos pontos já perdidos pelo actual vencedor de La Liga e da Champions.
Destacar também o Atlético de Falcao, Tiago, Sílvio e Pizzi, que vai já na sua terceira vitória consecutiva aos comandos de Diego Simeone. Desta feita venceu o Osasuna fora de casa por 0-1, golo do central Godín.
Messi e companhia deixaram fugir de novo o rival madrileno.

Imagens: www.record.xl.pt

Liverpool vence red devils e elimina dois Manchesters na mesma semana

No passado Sábado, o Liverpool recebeu e venceu o rival Manchester United por 2-1, em jogo a contar para a FA Cup, depois de ter eliminado a meio da semana o City da Carling Cup.
Apesar de ter entrado com cinco defesas de raiz no onze inicial como o são José Enrique, Carragher, Skrtel, Martin Kelly e Daniel Agger, e perante um, como sempre, fantástico público, o Liverpool entrou disposto a derrubar um Manchester sem Nani e Rooney, mas com os adolescentes Giggs e Scholes de início.
Usando palavras de Jorge Jesus, o jogo não teve grande nota artística e em dados períodos foi até algo pachorrento, com a bola muito presa a meio-campo, reflectindo-se assim em poucas oportunidades de golo.
Daniel Agger deu vantagem ao Liverpool...
Ainda assim, aos 22 minutos Daniel Agger subiu á área contrária para fazer o primeiro da partida e colocar o Manchester em maus lençóis. Só que os comandados de Alex Ferguson conseguiram empatar á partida através de Park, num remate forte e rasteiro de fora da área sem hipóteses para Pepe Reina.
Ao intervalo tudo empatado em Anfield Road, tudo menos nos palavrões dirigidos a Patrice Evra, que seguramente ouviu mais do que qualquer outro jogador do United, pois os adeptos da cidade dos Beatles não se esqueceram ainda dos oito jogos de suspensão que Suarez levou á custa da polémica com o lateral francês.
... Park ainda empatou a partida...
Na segunda parte mais do mesmo filme, até á altura que ambos os treinadores se lembraram que havia um jogo para ganhar e mexeram na equipa, principalmente Kenny Dalgish, que lançou Adam e Dirk Kuyt duma assentada e retirou Carragher e Maxi Rodriguez, passando o Liverpool a jogar com Kuyt e Carroll no eixo do ataque.
Tais alterações vieram a revelarem-se determinantes, já que foi o holandês a dar a vitória ao Liverpool a dois minutos do fim, que assim carimbou o passaporte para a eliminatória seguinte. Alex Ferguson ainda lançou Berbatov, mas o resultado estava feito.
Neste duelo de escoceses, venceu o anfitrião.
... mas o holandês Kuyt carimbou o triunfo para os de Anfield Road.

Referência também para o Chelsea de Villas-Boas, Bosingwa e Hilário, que afastou o Queens Park Rangers por 0-1, com o golo decisivo a ser apontado por Mata, á passagem da hora de jogo, na conversão de uma grande penalidade. Exibição nada convicente mais uma vez, mas os londrinos lá se qualificaram para os oitavos da prova.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Capitão América entrou em acção

O Sporting regressou este Domingo ás vitórias ao vencer em casa o Beira-Mar por 2-0, com ambos os golos a serem apontados pelo central Onyewu. Numa partida sem grande história, valeu a vitória aos leões para recuperarem níveis de confiança, ante um Beira-Mar aguerrido que vendeu cara a derrota.
A turma leonina iniciou a partida no habitual 4-3-3, jogando Renato Neto no vértice mais recuado e Elias (regressado após cumprir um jogo de suspensão) e Matias Fernández á sua frente, ficando o ataque entregue aos extremos Jeffren (á direita), Capel (á esquerda) e Ribas (estreia no onze titular em Alvalade). Na defesa, Domingos resolveu dar de novo a titularidade a Rodríguez em detrimento de Polga.
O Sporting entrou melhor na partida e avisou o adversário para o que vinha, com Insúa a rematar de forma muito traiçoeira para defesa difícil de Jonas Mendes, decorriam cinco minutos de jogo. Só que o Sporting estava em campo, não para ameaçar, mas sim para marcar e o gigante Onyewu seguiu esta máxima á letra, ao fazer o primeiro golo da tarde ao minuto 18, na sequência de um canto cobrado por Jeffren. Apenas dez minutos volvidos o central resolveu subir de novo ao quinto andar e bisou na partida, num lance muito semelhante ao do primeiro golo: se antes Jeffren cobrara o canto para o central marcar, desta vez foi Capel a cobrar um livre junto á bandeirola para o norte-americano ganhar nas alturas e fazer o segundo.
Muitos festejos em Alvalade: a alegria parece estar de volta ao Sporting.
Na segunda parte o Sporting entrou determinado a gerir a vantagem e por pouco não ia sendo bem sucedido, já que o conjunto aveirense enviou duas bolas á trave (a segunda já para lá dos 90’) perante um Sporting que no segundo tempo apenas criou perigo aos 50 minutos por intermédio de Jeffren.
Domingos ainda refrescou a equipa ao lançar Carrillo, André Santos e André Martins para os lugares de Jeffren, Renato Neto e Matias Fernandez, respectivamente, mas o que é certo é que o Sporting atingiu o seu principal objectivo ao alcançar os três pontos. No entanto nem tudo foi rosas para os de Alvalade, já que João Pereira levou amarelo e não vai poder defrontar o Marítimo nos Barreiros daqui a duas semanas (no próximo fim-de-semana haverá taça da Liga).
Destaque para a assistência em Alvalade: é certo que as crianças não pagavam e foram oferecidos bilhetes a determinadas modalidades do clube e tudo mais, mas estavam perto de 40 mil espectadores a assistir á partida. Jogos a horas decentes=estádios cheios. Fácil de entender não é?
Enquanto Ribas se vai adaptando ao futebol português, Onyewu vai resolvendo jogos.

Homem do jogo: Onyewu pois claro, pelo bis que permitiu ao seu actual clube voltar aos triunfos, depois de uma sequência negativa a nível de resultados.

Destacar também a vitória do Braga nos Barreiros por 1-2, depois de ter estado a perder (o jogo não será analisado pois não tive oportunidade de assistir á partida), com Nuno Gomes a entrar na segunda parte e a assumir-se como figura do jogo, com uma assistência e um golo. O Braga está agora a três pontos do Porto.
Nuno Gomes assistiu, marcou e ajudou o Braga a aproximar-se do Porto.

Imagens: www.record.xl.pt