Com Jardel de inicio para o lugar do lesionado Garay, a equipa da Luz entrou em 4-1-3-2, com Matic a fazer as vezes de Javi Garcia -castigado- Witsel a 10 e mais uma vez Rodrigo na companhia a Cardozo. Só que o Benfica não entrou da melhor forma e permitiu que Neca, com alguma sorte á mistura, inagurasse o marcador para os visitantes logo aos 7 minutos. Os setubalenses começavam melhor o jogo, Neca era o motor da equipa, já que estava sempre livre de marcação, jogando no espaço vazio entre Matic e Witsel, que ainda não tinham encontrado a fórmula para parar o número 99.
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| Neca deu vantagem logo aos 7 minutos para os visitantes. |
Com o golo sofrido, o Benfica começou a circular melhor a bola, com mais rapidez e, quando tinha que a procurar, não deixava o Setúbal respirar. Assim sendo, o golo do empate chegou com naturalidade, num remate rasteiro do espanhol Nolito aos 24 minutos. Ainda antes do golo do empate, Cardozo já tinha posto Diego á prova com um excelente remate e Witsel, após grande jogada encarnada, atirou para o 3º anel. Aos 33, Tacuara Cardozo deu a volta ao resultado após remate rasteiro, contando ainda com o desvio de um setubalense antes da bola entrar na baliza. Aos 42 minutos Cardozo bisou no jogo e o jogo foi para o intervalo com 3-1 no marcador. Resultado mais que justo dado os acontecimentos do 1º tempo. Nestes primeiros 45 minutos, não raras as vezes se viu o Benfica a jogar em 4-1-4-1, em que Rodrigo recuava e jogava ao lado do belga, deixando as alas para Nolito e Bruno César, com Cardozo sozinho na frente. Esta variante táctica explica a superioridade benfiquista, com os da casa a fazerem o que queriam dos visitantes, que pouca ou nada podiam fazer, ainda para mais com a saída do lesionado Bruno Gallo e do reposicionamento táctico de Matic, que tirou todo e qualquer espaço de manobra a Neca. Nota ainda para o cruzamento/remate de Neca ao poste, ainda com 1-1 no marcador.
Na segunda parte os encarnados não tiraram o pé do acelerador e foram á procura de mais golos, só que a disponibilidade física já não era a mesma e apenas Matic, num óptimo golpe de cabeça a cruzamento do recém-entrado Nico Gaitán, aumentou a vantagem encarnada.
O Vitória nunca baixou os braços, mas nada pôde fazer para reduzir os estragos.
Vitória sem espinhas da equipa, que neste momento, é a melhor de Portugal, apresentando um futebol de altíssimo nível, com muito espectáculo, ocasiões de golo e muita magia.
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| A vitória encarnada passou pelos destes três jogadores. |
Homem do jogo: Rodrigo não marcou, mas fez a melhor exibição desde que está em Portugal, “partiu” por completo e por variadíssimas vezes a defesa do Setúbal. No entanto, este “título” vai para Oscar Cardozo. O paraguaio bisou, encontra-se num grande momento de forma, está mais solto, mais confiante e tem, á semelhança do ano do título, o que lhe faltou no ano passado: colegas de equipa a jogar para ele, a assisti-lo para fazer o que ele de melhor sabe: marcar golos.
Nota final para a estreia de Luís Martins no campeonato com a camisola encarnada e para os incansáveis 56 155 espectadores que tornaram a Luz num inferno.
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| Cardozo foi decisivo para a goleada de ontem. |
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