sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Novo presidente na Liga

Antes de mais, uma pequena análise á vitória do Real Madrid sobre o Málaga: foi um jogo complicado para os blancos, que fica na história pelo monumental frango do guarda-redes Caballero. É verdade que o Málaga tem uma grande equipa e que vai dar que falar a curto/médio prazo, a qualidade naquele plantel é infidável, mas a eliminatória nesta partida em particular nunca esteve em causa, o Real conseguiu sempre controlar as operações, tendo “apenas” dificuldades em ultrapassar a barreira defensiva dos visitados. A forma como chegou ao golo é bizarra, mas só acontece a quem lá está. Vitória merecida dos merengues, que agora vão enfrentar o grande rival Barcelona na próxima eliminatória da Taça. Destaque para dois portugueses- Cristiano Ronaldo está num mau momento de forma, mas é um fantástico jogador e seguramente vai dar a volta por cima, quem sabe já no próximo encontro contra o Maiorca. Já Duda fez uma exibição tremenda e demonstra que não está no Málaga para aquecer o banco.

Imagem do golo de Benzema, com a ajuda de Caballero













Agora o assunto pelo qual este texto foi escrito: Mário Figueiredo foi eleito no dia de ontem Presidente da Liga. Com o voto de nove clubes de cada uma das ligas, venceu o adversário António Laranjo por seis votos, num total de 27-21 (cada voto dum clube da 1ª Divisão vale dois votos, enquanto da Liga de Honra cada voto vale apenas um). Entre as promessas eleitorais do vencedor, advogado de profissão, estão duas que merecem destaque: o aumento da Liga para 18 clubes, que irá proporcionar mais jornadas, mais futebol, mais espectáculo, mais emoção, mais nervos na cavalgada dos clubes na luta pelos seus objectivos, mais adeptos e, claro, mais dinheiro(infelizmente irá render também mais debates sobre arbitragens, mas esse tema aqui não entra).
A outra promessa eleitoral extremamente importante é a revisão das negociações dos direitos televisivos dos 32 clubes profissionais com a entidade que possui esses mesmos direitos. Os três grandes e agora também o Braga, por tudo que representam no nosso futebol, têm todo o direito de receber quantias superiores aos restantes clubes pela transmissão dos seus jogos, mas não é possível que a discrepância seja de tal forma astronómica que os levem a ficar com o dinheiro (quase) todo, “esquecendo-se” dos restantes clubes. Uma melhor divisão do dinheiro e o aumento da Liga principal para 18 clubes irão permitir que o nosso futebol cresça em termos qualitativos.
Caso seja possível, a cereja em cima do bolo seria que os disparatados horários como 20h15, 20h30, 21h00 (então quando são em dias de semana...) e semelhantes fossem abolidos, o futebol só ficaria a ganhar com os jogos dos grandes a serem ás 15 ou ás 16 horas nos fins-de-semana, antigamente era isso que sucedia e os estádios estavam, se não cheios, pelo menos muito bem preenchidos. A dona dos direitos televisivos continuava a ter o que é seu por direito e os clubes de menor craveira viam as suas contas com uns zeros a mais.
Mário Figueiredo ganhou as eleições. Que agora ganhe o futebol português...

O novo presidente da Liga, Mário Figueiredo

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