Começando pelos rivais de Manchester: o City tinha uma árdua batalha esta jornada para conseguir manter a sua primeira posição na tabela classificativa, mas o que é certo é que levou de vencida o clube que melhor joga este ano na Liga inglesa, o Tottenham, e continua isolado na Premier League. Perante o que se assistiu durante os primeiros 45 minutos, nada fazia antever uma segunda parte tão fantástica como aconteceu no Domingo, mas tanto City como Tottenham não defraudaram quem ficou em casa a assistir um jogo que teve tanto de emocionante como de surpreendente. Surpreendente porque, nas últimas semanas, os azuis de Manchester iam ganhando todas as jornadas praticando um futebol fraco, sem chama, muito previsível e facilmente anulável por uma equipa mais forte, só que esta semana, apesar de ainda não se terem apresentado ao nível das primeiras jornadas, puxaram dos galões e venceram com justiça um Tottenham que se assumia de semana para semana como candidato ao título em terras de Sua Majestade.
Bale fez o 2-2 e deu esperança aos londrinos... |
A primeira parte não foi o que se esperava, muito por culpa do encaixe táctico que se verificava na saída para o intervalo, situação que mudou no segundo tempo, já que as equipas se apresentaram mais soltas e mais balanceadas para o ataque, o que resultou na maior existência de espaços e, claro, golos. Golos esses que surgiram quatro vezes em apenas nove minutos: os homens da casa abriram o marcador aos 56 minutos por intermédio de Nasri, e apenas três minutos mais tarde, aumentaram a vantagem por Lescott; o Tottenham respondeu e Defoe, aos 60, e Bale, aos 65, relançaram de novo a partida para uns extraordinários 25 minutos finais, daqueles que só se vêem em Inglaterra. Roberto Mancini, desesperado pela sua equipa ter deixado fugir tão preciosa vantagem, adoptou uma frase muito em voga nestes dias em Portugal, a famosa “a solução estava no banco” e lançou o irreverente, porém brilhante, Mário Balotelli, por troca com o esforçado bósnio Edin Dzeko, que mexeu com a equipa, mas, sobretudo, deu a vitória ao “seu” Manchester City já nos descontos, na transformação de uma grande penalidade, deixando assim os brancos de Londres a oito pontos.
...mas Balotelli fez o 3-2 final e deu a vitória aos citizens. |
Depois do 8-2 da primeira volta, o United deslocou-se a Londres para enfrentar o Arsenal e teve que suar bastante para vencer os gunners por 1-2. Ambas as equipas se apresentaram nos seus figurinos tácticos habituais, isto é, o 4-3-3 londrino (sem o lesionado Henry) e o 4-4-2 red devil (com Nani de início), e proporcionaram um excelente espectáculo de futebol, que, no entanto, só viu golos já nos descontos da primeira parte, através do equatoriano Valencia, levando a turma visitante a vencer para o intervalo.
O Arsenal respondeu á passagem do minuto 70 pelo suspeito do costume que dá pelo nome de Robin Van Persie e empatou a partida, levando á loucura os adeptos londrinos que lotavam por completo o Emirates Satadium. O “problema” é que Sir Alex, cinco minutos após o empate, lançou no jogo o revigorado Paul Scholes, que nada tem a ver com aquele Scholes que se arrastou em campo na final de Wembley contra o Barcelona na final da Liga dos Campeões da época passada, tendo internacional inglês aproveitado para mostrar serviço ao iniciar a jogada que resultou no 1-2, marcado por Welbeck, ao minuto 81.
Welbeck marcou o 2º do United perante o olhar impotente do guardião londrino Szczesny. |
Desilusão de Torres face a mais um empate do Chelsea. |
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