Jogando de início com Oriol Romeu mais recuado, Lampard a 10 e Ramires, Meireles nas alas e o ataque formado por Torres e Mata, o clube londrino teve muitas dificuldades em levar de vencida o adversário, com um golo solitário de Lampard ainda na primeira parte a ditar a vitória para os da casa. A vitória foi difícil não pela falta qualidade da equipa londrina (Drogba, Mata, Lampard, Essien, Terry, Torres, Cech...), mas á semelhança do que já se viu em encontros anteriores, falta identidade á equipa, que não joga com prazer, parece muitas vezes desligada das partidas. O treinador português demonstrou no nosso país que qualidade não lhe falta, mas falta nesta aventura londrina acrescentar algo á equipa, falta um “click”. Neste jogo ficou demonstrado que Meireles na ala não funciona (mesmo): viu-se com alguma regularidade o internacional português a “fazer companhia” a Oriol no centro e assim o lado esquerdo londrino era uma auto-estrada para os black cats e Cole já não consegue parar tudo que surja á sua frente como em anos anteriores.
Lampard marcou o tento solitário da partida |
O Chelsea lá conseguiu vencer a partida e mantém-se na luta pelo campeonato, se bem que é muito difícil que atinja o objectivo. Lampard foi o homem do jogo.
Não há maneira de Torres se conseguir impôr no clube londrino... |
O jogo continuou no mesmo ritmo até que Scholes decidiu dar um ar da sua graça e fez o golo inaugural para os da casa, permitindo que a equipa fosse para o intervalo a vencer, o que seguramente não impediu que sir Alex puxasse as orelhas á sua equipa pelo “futebol” praticado na primeira parte.
Scholes marcou o 1º da partida e o United foi a vencer para o intervalo. |
Wellbeck marcou o 2º e lesionou-se. |
A vitória era preciosa para o conjunto forasteiro de modo a manter a distância pontual para o rival, mas também por que vinha de duas derrotas, uma para a taça de Inglaterra com o rival e outra para a taça da Liga frente ao Liverpool e o City fez questão de se afirmar e levar de vencida a partida, num jogo que não teve grande emoção ou história e que é apenas significativo para as contas do City no campeonato.
Não é surpresa para ninguém o poderio do líder do campeonato, sobretudo do meio-campo para a frente, mas merece sempre uma nota de destaque qualquer equipa que jogue com Nasri, David Silva, Aguero e Dzeko, autor do único tento e que aproveitou da melhor maneira a ausência de Balotelli.
Não foi um grande jogo, mas o City continua a demonstrar toda a sua força...
Dzeko cabeceou para o fundo das redes e deu 3 pontos á equipa. |
Não tive a oportunidade de assistir aos jogos de Liverpool e Arsenal e por isso não será feita a análise desses encontros.
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